30 maio A importância do Mapa de Risco para a segurança do trabalhador
Saber onde estão os riscos e os perigos em um local de trabalho é o primeiro passo para transformá-lo em um ambiente seguro.
Para isso, a criação e a utilização de um Mapa de Risco é imprescindível. Com ele, a empresa expõe os principais riscos e a gravidade deles para os trabalhadores, deixando mais fácil e visualmente claro para quem transita pelo ambiente saber onde é perigoso e como deve se proteger.
Iremos abordar nesse artigo, como funciona a criação, a identificação e as exigências de um mapa de risco e como ele age para reduzir os perigos no local de trabalho.
Criação e elaboração
O mapa de risco é um aliado na luta contra os acidentes e as doenças de trabalho.
Esse documento deve ser criado pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), que iremos abordar em um artigo futuro, com o auxílio do Serviço Especializado em Engenharia e Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), presente em todas as empresas.
Esses grupos estudam o ambiente, a planta do local e verificam os pontos de risco e qual o grau de perigo em cada um deles.
A presença de um especialista em saúde e segurança do trabalho pode aumentar a eficácia do mapa, conseguindo criar um esquema com maior detalhamento.
O mapa deve ficar exposto em local com grande circulação e de fácil acesso aos funcionários. Assim, eles poderão analisar diariamente os possíveis riscos, se preparar adequadamente para eles e buscar soluções e métodos de prevenção para cada risco detectado.
Tipos de risco e intensidade
O esquema criado pela CIPA e pelo SESMT deve conter círculos, que variam de tamanho de acordo com a intensidade do risco, e cores específicas para cada tipo de risco. Veja abaixo o que cada cor representa:
1- Riscos físicos: calor, frio, umidade em excesso, ruído excessivo, etc;
2- Riscos químicos: exposição a odores desagradáveis ou tóxicos, fumaça, tóxicos, etc;
3- Riscos biológicos: presença de insetos ou outros animais nocivos, exposição a vírus, bactérias ou fungos, etc;
4- Riscos ergonômicos: atividades que operem com peso em excesso, Lesão por Esforço Repetitivo (LER), turnos em horários trocados, postura inadequada ao executar movimentos, etc;
5- Riscos de acidentes: acidentes causados pela má preparação do ambiente de trabalho, iluminação inadequada, não uso de equipamentos de segurança, etc.
Vale uma dica: para daltônicos é muito importante, juntamente com o uso das cores, incluir uma numeração dos riscos, facilitando a interpretação de quem possui essa limitação na percepção de cores.
Redução de danos
A função principal do mapa de risco é expor os locais mais propensos a apresentar risco de vida aos trabalhadores de uma empresa.
Com ele pronto e em local de fácil visualização, os funcionários podem observar, analisar e se prevenir contra os possíveis acidentes e doenças de trabalho.
O mapa deve ser atualizado sempre que houver alguma mudança no ambiente de trabalho, como a chegada de um novo equipamento, mudança na planta ou novos procedimentos adotados pela empresa.
Multas e validade
Por ser uma obrigatoriedade, caso a empresa passe por alguma fiscalização e não esteja com o mapa atendendo as exigências da lei ou esteja desatualizado, multas serão aplicadas. As multas variam de acordo com a situação e com o tamanho da empresa.
Com relação à validade do mapa, não há prazo definido. Como dito anteriormente, a atualização deverá acontecer somente em caso de alterações no ambiente/processos. Mas é sempre bom alertar, para um ambiente sem modificações há muitos anos vale a pena uma revisão no mapa de risco.
A EPSSO possui consultores especializados que podem auxiliar sua empresa a elaborar um Mapa de Risco mais preciso e completo, protegendo seus funcionários da maneira mais assertiva possível. Entre em contato conosco!
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