Ergonomia: saiba o que é

Ergonomia: saiba o que é

Muito se fala sobre ergonomia e a sua importância para o trabalho; mas afinal, o que é ergonomia? Ergonomia é a ciência que estuda a relação entre o trabalhador as condições laborais a que se submete, com o intuito de que o empregado esteja seguro, confortável e produtivo enquanto no exercício da sua função. Má postura e esforços repetitivos, por exemplo, se realizados sempre acabam causando diversos males que comprometem a saúde do trabalhador, não apenas a curto mas também a longo prazo.

Quando falamos em riscos ergonômicos assim, estamos falando em circunstâncias do trabalho que causem qualquer tipo de desconforto ao trabalhador, desde um trabalho realizado em posição inadequada, jornadas muito longas, repetição de movimentos e situações de estresse. Os procedimentos ergonômicos, se aplicados corretamente contribuem não apenas como uma maneira de evitar lesões ou indisposições ao trabalhador como também contribuem com a diminuição do cansaço e assim, consequentemente melhoram a produtividade. Para o empregador, isso se traduz, além de uma melhor produtividade, na redução de gastos ou problemas com afastamentos por problemas de saúde ou acidentes do trabalho.

Os quatro tipos de ergonomia

A ergonomia pode ser dividida em quatro tipos: de correção, de concepção, de conscientização e participativa. Embora todas compartilhem o conceito de ergonomia, muda a maneira como ela é abordada, senão vejamos:

A Ergonomia de Correção possui uma atuação mais restrita ao local de trabalho em si, como por exemplo dimensões, iluminação, temperatura, ruídos e etc. Embora seja um ponto necessário a se observar, possui uma eficácia limitada, já que faz apenas ajustes de ambiente. Já a Ergonomia de Concepção é aquela que interfere amplamente no projeto do posto de trabalho, indo além simplesmente do local em si, mas visualizando o projeto ergonomia como um todo que envolve também o pessoal e o como o trabalho é feito como um todo.

Por sua vez, a chamada Ergonomia de Conscientização seria aquela que educa o trabalhador, ensinando-o a usufruir os benefícios de seu posto de trabalho, ou seja, práticas de boa postura, uso de mobiliário e equipamentos adequados, implantação de pausas e ginástica laboral, etc. Por fim, temos o conceito de Ergonomia Participativa, que nada mais é que a união de todos esses tipos, estimulados por uma comissão – CIE, Comitê Interno de Ergonomia – formado por representantes da empresa e funcionários, que, através do uso de ferramentas de ergonomia e conscientização, criam um projeto ergonômico e o implementam em sua totalidade. É importante ter em mente que, um bom projeto de ergonomia não necessariamente envolve altas cifras; mas trata-se de maneira geral muito mais da mudança de hábitos nocivos que de reformas ou mudanças físicas (embora em alguns casos adaptações sejam necessárias).

Boas práticas de ergonomia

Tendo em mente a importância da ergonomia no dia a dia da sua empresa, que tal adotar algumas práticas que facilitarão a sua implantação e melhorarão a rotina dos seus colaboradores? Separamos algumas que são consideradas boas práticas de ergonomia para te auxiliar, confira:

  • Identifique os problemas: esse é um dos primeiros passos. Identificando os problemas relativos a má ergonomia, é mais fácil de encontrar métodos corretivos e preventivos;
  • Tenha suporte dos gestores: não adianta nada falar em ergonomia se não estiverem todos envolvidos, e isso vem desde os gestores e executivos da empresa. Assim, os responsáveis pela promoção da ergonomia devem definir as metas e objetivos do programa, como será feita a implantação, delegar e distribuir responsabilidades e comunicar e acompanhar todos os processos que serão realizados;
  • Envolvimento dos trabalhadores: já que o programa de ergonomia influi diretamente na rotina e na vida dos trabalhadores, nada mais justo que sejam envolvidos na participação e implantação do programa, especialmente no que diz respeito a avaliar quais os perigos e problemas a que estão expostos. É importante ainda deixar os trabalhadores à vontade para expressar suas opiniões e preocupações com o intuito de estabelecer melhorias;
  • Ofereça treinamentos: para se assegurar de que todos entendam as práticas ergonômicas que serão adotadas é importante que os trabalhadores e gestores estejam todos inteirados do assunto, bem como entendam a importância de relatar quaisquer riscos ergonômicos existentes no ambiente de trabalho. Para auxiliar nesse ponto, é recomendável a contratação de uma empresa especializada nem treinamentos e ergonomia;
  • Avalie o processo: mais que introduzir as práticas de ergonomia, é preciso acompanhar e avaliar o processo, identificando de maneira contínua se o programa esta alcançando os objetivos e metas estabelecidas inicialmente.
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